segunda-feira, 14 de junho de 2010
Na FFC-UNESP/Marília: polícia entra no campus para provocar estudantes da ocupação
ALERTA AO GOVERNO DO ESTADO, AO CRUESP E, EM PARTICULAR, AO REITOR JOÃO GRANDINO RODAS!!!
quarta-feira, 9 de junho de 2010
URGENTE! OCUPAÇÃO DESMASCARA MANOBRA DA DIREÇÃO
A reitoria não só não cumpriu o acordo com as/os estudantes, mas também com as/os funcionárias/ os e depois de quase vinte anos a isonomia salarial entre funcionárias/ os e professoras/ es foi quebrada em fevereiro deste ano, isto impôs as/os trabalhadores construírem uma forte mobilização em defesa de um direito conquistado com luta.
As/os estudantes de Marília realizaram diversos atos em favor do R.U. noturno e exigindo que a congregação os recebesse, tendo sido inclusive ocupada uma congregação, na qual a participação das/os estudantes foi negada.
Isto levou as/os estudantes de C.S e filosofia a saírem em greve em aliança com as/os funcionárias/ os, contra a terceirização e pela pauta específica dos dois cursos.
Após muita enrolação, a direção e congregação armaram um simulacro de reunião aberta que esvaziou o quórum no momento mais capital da reunião,ou seja, quando as deliberações serião encaminhadas.
Em resposta, o movimento estudantil organizou diversas paralisações, e aprovou o indicativo de ocupação da direção em 5 cursos. No dia 31 de maio se efetivou a ocupação do prédio administrativo como forma de forçar a reitoria a cumprir o acordo de abertura do R.U noturno público, além de reivindicar a negociação a respeito da pauta geral das/os estudantes e também exigir do CRUESP a reabertura de negociações com o FÓRUM DAS SEIS
Na sexta-feira, 04/06, as/os estudantes receberam a informação que a congregação extraordinária iria se reunir na segunda, 07/05, às 9 horas da manhã no campus 2. Essa foi chamada tão somente para discutir o fato da OCUPAÇÃO DA DIREÇÃO, sem ao menos tocar na discussão da nossa pauta de reivindicações.
Durante esta reunião – na congregação - a professora diretora FUGITA usou de uma absurda mentira, dizendo que as/os funcionárias/ os da administração negavam-se a continuar trabalhando, enquanto o prédio estivesse ocupado, o que resultaria no não pagamento dos salários, bolsas e contratações. A congregação decidiu enviar representantes naquele mesmo momento à ocupação para exigir que as/os estudantes desocupassem, inclusive se utilizando de ameaças veladas.
Os representantes da congregação junto à diretora se dirigiram à ocupação para tentar coagir as/os estudantes; eis que durante a reunião as/os estudantes deixaram bem claro que respeitaram ao máximo as/os funcionários e sua assembléia, que definiu que durante a greve o setor administrativo trabalharia em regime especial para que não atrasassem bolsas e salários, portanto os estudantes ocupariam apenas a sala da direção, o saguão e a congregação, isolando as/os estudantes dos demais espaços das/os funcionários, para de maneira alguma criar algum inconveniente para estes trabalhadores no decorrer dos seus afazeres. Essa foi uma preocupação das/os estudantes desde a assembléia geral que deliberou pela OCUPAÇÃO.
Após muita pressão a diretora foi OBRIGADA A DESMENTIR-SE E ADMITIR QUE AS/OS FUNCIONÁRIAS/ OS NÃO HAVIAM TRABALHADO, PORQUE ESTA ERA A ORIENTAÇÃO DA DIREÇÃO, NUMA CLARA TENTATIVA DE DIVIDIR FUNCIONÁRIAS/ OS E ESTUDANTES, CUJA SOLIDARIEDADE VEM MARCANDO ESTA LUTA DESDE O INÍCIO. REPUDIAMOS E DENUNCIAMOS A DIREÇÃO POR ESTA MANOBRA BARATA E BAIXA, QUE DEIXARIA CENTENAS TRABALHADORAS/ ES SEM O SALÁRIO QUE SUSTENTA SUAS FAMÍLIAS, ASSIM COMO FAZ O REITOR DA USP, CORTANDO O PONTO DAS/OS FUNCIONÁRIAS/ OS EM GREVE .
Comando de Ocupação- "UNESP- Marília"
terça-feira, 8 de junho de 2010
Moção de Apoio de Carlos Latuff (Cartunista e Militante)
Há poucos dias um estudante portoriquenho me solicitou algumas charges em apoio ao movimento que ocupava a Universidad de Puerto Rico. Me chamou atenção que os estudantes de lá lutam praticamente pelas mesmas coisas que os estudantes daqui de São Paulo, Rio ou Brasília, o que me leva a uma conclusão óbvia.
O princípio da privatização/terceirização das universidades públicas não só é uma política de estado aqui como também uma tendência na América Latina. E o que se passa na UNESP de Marília não é diferente. Mais uma vez temos a figura do reitor, no caso o sombrio Sr. Herman Jacobus, mais uma correia de transmissão dessas políticas que tentam mercantilizar o conhecimento. E mais uma vez temos estudantes e trabalhadores se levantando contra isso.
Deixo aqui portanto meu apoio a esse movimento em defesa do ensino público.
Que se espalhe para cada universidade desse país.